terça-feira, 19 de outubro de 2010


Marcus Viníctius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Poeta do amor e da comunhão, participou de toda a renovação da música brasileira em parceria com os grandes compositores do país. A vida, considerada por ele a "arte do encontro", tinha o sentimento de mistura e comunhão.

Vinícius de Moraes passou a vida rompendo convenções sociais. Passou da poesia culta para a popular, misturando ritmos brancos com negros, samba com candomblé e o comportamento aristocrático com o boêmio. Derrubou convenções também na área literária, usando o soneto após a revolução modernista de 1922, que cassava a composição dos 14 versos.

Diplomata de carreira, escandalizou a sociedade ao dar entrevistas cantando com um copo na mão. Em parceria com Tom Jobim, sua peça "Orfeu do Carnaval", ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, ao ser transformada por Marcel Camus no filme "Orfeu Negro". Mais tarde junto a Tom Jobim e João Gilberto criou a bossa-nova, um dos principais movimentos de renovação musical do Brasil. Entre os sucessos de Vinícius, destacam-se "Tarde de Itapoã", "Garota de Ipanema" e clássicos da MPB, como "Marcha da Quarta-Feira de Cinzas", "Samba da Benção" e outros.

Vinícius de Moraes morreu aos 66 anos, em 9 de julho de 1980, no Rio de Janeiro, mas suas obras sobrevivem até hoje.

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